A depressão não é causada por um único evento ou componente da vida da pessoa, há inúmeros fatores que contribuem para desencadear a depressão, entre eles: história familiar, vulnerabilidade genética, condições de saúde física, fatores psicológicos como a história pessoal e o modo como a pessoa lida com essas questões, além, é claro, dos relacionamentos interpessoais.
O uso do álcool e outras drogas ilícitas representam um aumento no risco de piorar ou, até mesmo, desencadear depressão.
É de suma importância perceber os sinais em si mesmo e naqueles que te cercam a fim de procurar um profissional habilitado para avaliar a necessidade de medicação (psiquiatra) ou iniciar um tratamento psicoterápico a fim de desenvolver melhor suas ferramentas em lidar com questões difíceis da vida.
Aliás, possuir ferramentas emocionais e a flexibilidade para lidar com as questões difíceis e inevitáveis da vida é absolutamente fundamental para todos aqueles que já tiveram depressão e para aqueles que desejam precaver-se.
É importante frisar que qualquer um pode ter depressão, uma vez que todos nós, em algum momento podemos nos sentir sobrecarregados por fatos em nossa vida, ou até mesmo, como já afirmei anteriormente, pela nossa própria forma de lidar com as questões.
Há vários eventos em sua história de vida que “podem” explicar o desencadeamento de um quadro depressivo, merecendo destaque:
Violência emocional ou física, negligência, exploração, desvalidação, preocupação exagerada em enquadrar-se nos padrões sociais de beleza, status, dinheiro, fama, magreza, entre outros.
Maneiras se mostram eficazes no sentido de fortalecer a pessoa no sentido de “prevenir” a depressão:
manter relacionamentos saudáveis com amor e dedicação;
gastar menos tempo em itens tecnológicos que consomem sua disposição e disponibilidade para interagir com os outros que estão a sua volta;
menos exposição a imagens e notícias violentas que nos inundam em programas televisivos, jogos, filmes, séries…
maior tolerância para aguardar o processo de maturação e transformação das coisas (ex: observar o crescimento lento e vagaroso de uma árvore ou de uma planta; perceber o tempo que uma criança leva para aprender a andar e falar);
aprender a ter responsabilidades sobre si mesmo e o sobre o seu bem estar, não de uma forma em que enxerga apenas a si próprio, mas respeitando a máxima “cuidar de si mesmo sem fazer mal para o outro”.
Cyntia de Castro Lima – Psicóloga Clínica
Hipnose Ericksoniana
Hipnose Regressiva
EMDR
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