Alguma vez você já parou para pensar sobre “padrão limitante familiar”? Identifica-se ocupando algum? Quem precisa que você aja e reaja dessa maneira?

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Muitas questões trazidas como fontes de sofrimento pelos clientes, na verdade são provenientes das relações disfuncionais  da família. Quando o indivíduo começa a identificar quais são os papéis que ele desempenha por um significado interno e quais são os que ele é impelido a ocupar pelo “valores” da família, começa a ganhar, pouco a pouco, a possibilidade de mudança de atitude.Ao se despir desses “papéis esperados” o indivíduo possibilita à família como um todo, uma excelente oportunidade de reorganização mais funcional.Retirando-se o “padrão limitante”, o indivíduo sente-se livre para ser o que faz sentido para si mesmo.Veja o que diz o autor Salvador Minuchin em sua obra “A cura da família”:

“Mesmo quando um casal chega em conflito, é sempre “ela isso” e “ele aquilo”. Cada um rotula o outro. Este processo enrijece a resposta dos outros membros da família e, em resultado disso, as tentativas de solução frequentemente reforçam o problema…

As famílias organizam seus membros em certos padrões e, até certo ponto, não poderia ser de outra maneira. Para se sentirem seguras, as pessoas precisam ser parte de interações predizíveis. Infelizmente, a predizibilidade pode congelar-se em moldes limitantes, de modo que os padrões se tornam inflexíveis….Em algumas famílias não deve haver raiva. Em outras, a ternura não pode ser expressada…